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  • intermares2 Propósito de uma Trading

    As tradings existem com o propósito de serem suportes completos para empresas que as contratam. Uma trading precisa ser mais que um canal intermediário entre o produtor e o comprador, ela precisa estar envolvida de fato com todo o processo, isso é, antes, durante e depois. São necessários alguns requisitos para executar um bom trabalho de trading, como: envolvimento no financiamento da operação; conhecimento dos mercados globais; saber coordenar toda parte logística e burocrática; planejamento organizado; profissionais experientes.   Todas as fases do processo de importação e exportação são muito complexas para um produtor que está iniciando no mercado ou que não possui uma equipe/setor especializada (o) para realizar esse serviço. Cada mercado internacional apresenta demandas distintas, o exportador frequentemente não as conhece, mas a trading tem obrigação de conhecer e coordenar ao mesmo tempo inúmeros agentes envolvidos nesse processo, a trading é responsável por supervisionar e dar toda essa orientação, apoio financeiro e feedback.   A trading veio para ser mais que uma auxiliadora nesse momento, ela é quem realiza todas as fases desse serviço, tirando assim as preocupações e responsabilidades do cliente, permitindo que o foco dele seja apenas na sua produção. O produtor e o comprador se sentem confortáveis com o apoio de uma trading confiável, porque ela agrega valor garantindo que toda a cadeia funcione de forma eficiente, tornando a operação suave.
  • Capturar11 Importando com uma Trading

    No Brasil você precisa obter RADAR com a receita federal, tanto para importar quanto para exportar, para que ela tenha total controle da operação de compra e venda da mercadoria. Às vezes as pretensões de importação do cliente são maiores que o limite que ele consegue no primeiro momento, então ele teria a vantagem de não ter limite de importação dos produtos, fazendo esse processo, através de uma trading, pois as tradings possuem radares ilimitados (radares ordinários) perante a receita federal, para realizar esse tipo de serviço. Existem três modalidades de importação no Brasil, e elas são:  
    1. Conta e Ordem
    2. Compra e venda por encomenda
    3. Conta própria
      A Receita federal tem muita preocupação em quem tem a capacidade financeira para comprar a mercadoria e quem é o real adquirente da mesma. O trabalho como trading é analisar a operação e decidir qual é a melhor maneira de trazer esse produto, nós fazemos a escolha de uma das modalidades dependendo do caso de cada cliente. Nosso objetivo é deixar que o cliente faça aquilo que ele é bom e deixe partes como logística, operação e burocracias para nós.
  • ti A mão da tecnologia no comércio exterior

    Para as empresas que têm parte ou a totalidade do negócio ancorada nas importações, ir às compras pode significar uma peregrinação que necessita muito controle não apenas do orçamento, mas muitas vezes para a melhor consolidação dos pedidos de dezenas de produtos adquiridos de diferentes fornecedores, visitados ao longo de uma mesma viagem.

    Enquanto a equipe muito bem treinada de compras viaja ao redor do mundo, é preciso que uma boa retaguarda na base brasileira, formada por profissionais multidisciplinares que incluem especialistas fiscais, financeiros, de marketing, de vendas e hoje em dia, imprescindível, um profissional da Tecnologia da Informação (TI), funcione com sinergia.

    Porém, neste caso, a TI precisa estar apta a desenhar soluções muito peculiares que garantam leitura e feedback rápidos das etapas de compra e do impacto que tais escolhas terão sobre as estratégias da equipe de venda. Afinal, a milhas de distância, a equipe de venda dependerá do sucesso das boas compras no mercado externo, seja pelos melhores preços e condições de pagamento como pelo prazo de entrega, para encerrar com sucesso o ciclo de compra e venda.

    O primeiro desafio da TI é compatibilizar módulos de sistema, criados a partir destas necessidades específicas, aos grandes sistemas que seguem padrões de demandas internacionais. Lembre-se que o Brasil tem regras muito peculiares e das mais complicadas para a importação e, por conta disto, os sistemas das grandes marcas não atendem aos detalhes que o gerenciamento das nossas importações exige, tanto para a classificação de produtos quanto para os infindos cálculos de impostos.

    Na Intermares, além de trabalharmos com um sistema específico que se integra aos grandes sistemas de Enterprise Resouce Playning (ERPs), tivemos a ousadia de criar ferramentas adicionais que, por exemplo, geram relatórios com apontamento de custo de importação por item e controlam a emissão de cada pedido de compra a fim de gerar um só embarque de carga, facilitando, inclusive, nos casos de fiscalização.

    Um dos ganhos efetivos desta solução customizada à realidade de cada cliente é, entre outros, a possibilidade de controle de custo antecipado que facilita a negociação prévia da equipe de venda, antes mesmo da chegada da carga o Brasil. Outro ganho de eficiência é a gestão eletrônica dos documentos, que permite o cliente acessar informações atualizadas de qualquer local. Estes são alguns exemplo ganho de tempo gerado pelo uso eficaz da tecnologia e que se reflete em evidente ganho de performance do processo de importação.

    por Michel Duarte é gerente de TI na Intermares Trading
  • terceira A expertise da terceirização

    A terceirização entrou na pauta dos gestores corporativos há algumas décadas, em grande parte, como estratégia de redução de custos com os encargos trabalhistas. Porém, alguns setores de serviço são muitos mais do que garantia de solução para que as empresas contratantes reduzam gastos. São, na verdade, especialistas com alto valor intelectual na área na qual atuam e, por isto, tornam-se naturalmente mais eficazes como prestadores de serviço do que na condição de profissional contratado.

    Imagine um médico laboral. Muito melhor que ele seja um prestador de serviço que mantenha-se conectado com os avanços de seu campo profissional, do que fique recluso em ambiente corporativo, distante dos avanços da medicina.

    Neste contexto da terceirização estratégica, quero ressaltar a importância das tradings com seus processos minuciosos de importação e exportação. No início da atual crise econômica da qual o Brasil segue lutando para emergir, tivemos um caso emblemático de um grande importador que tomou a decisão de montar a própria estrutura de importação, aparentemente com o objetivo de reduzir custos. Nosso cliente está de volta. Sabemos que seu retorno não se justifica por custos – sejam maiores ou menores -, mas pelo entendimento do que viveu na prática: o processo, especialmente de importação, não tem sucesso garantido a partir de maior ou menor custo operacional.

    Nesta seara o que vai pesar no resultado final é conhecer os meandros burocráticos. A eficácia, porém, não pode ser confundida como serviço fácil. Um bom trader tem de entender de Brasil. Nosso país é reconhecidamente um dos que adota as regras mais duras para a importação ao redor do mundo. Portanto, o cliente que opta pela terceirização do comércio exterior compra segurança, confiança e a certeza de que os riscos de insucesso serão minimizados, considerando que a maior variável está relacionada à fiscalização nos portos. Neste ambiente, a Intermares em 40 anos de mercado colhe seus frutos ao registrar máxima incidência de cargas liberadas pelo chamado Canal Verde, quando a mercadoria tem liberação sem inspeção física e documental. Isto se deu através do nosso trabalho ininterrupto que nos rendeu expertise e um olhar aguçado para os detalhes, que só a prática diária ao longo de quatro décadas poderia permitir. Nosso histórico na importação de mais de uma dezena de segmentos de produtos, também nos conferiu confiabilidade frente aos órgãos reguladores do comércio exterior no país e, hoje, o que fazemos é partilhar nosso patrimônio de conhecimento e prática em favor de nossos clientes.

    Luciana Silva é gerente Operacional da Intermares Trading

  • navio Comércio exterior: mais do que vender ou comprar

    O comércio exterior fechou 2017 com dados positivos, exibindo superávit de US$ 67 bilhões, com alta de 18,5% sobre o ano anterior. Este ano, os primeiros meses também confirmam a tendência positiva da nossa balança comercial. O dólar estabilizado tem contribuído, em parte, para este equilíbrio, assim como a necessidade de algumas empresas de encontrar novos mercados para escoar suas produções, um tanto sem absorção pelo mercado interno nos últimos anos.

    Porém, as transações de comércio exterior – seja em qualquer sentido de movimento, comprando ou vendendo, não são atividade para aventureiros tampouco devem entrar, indiscriminadamente, na pauta dos cortes de gastos de empresas que já tenham algum amadurecimento com esta prática de negócio.

    Há quase 40 anos operando, diariamente, distintos produtos para meus clientes, já experimentei alguns altos e baixos deste dinâmico mercado, onde a margem de lucro, muitas vezes, está ligada muito mais à eficácia burocrática da operação do que propriamente na escolha dos itens a serem negociados. Evidente que a máxima comercial se aplica também ao comércio exterior: compre bem para vender bem. Já assisti a empresas que deixaram o lucro em operações mal assessoradas. Esta é uma seara na qual o Brasil figura como se não o país mais complexo, mas, indubitavelmente, como um dos que apresentam os piores entraves na hora de desembaraçar a mercadoria na etapa alfandegária.

    Temos regras que só fazem sentido para nós ou, ainda que nem façam tanto sentido, apenas podem ser operadas por quem vive o dia a dia, especialmente, das importações, onde residem as maiores dificuldades. Como especialistas, podemos compreender e ter habilidade para solucioná-las em tempo de fazer valer os esforços das boas negociações, realizadas pelas equipes comerciais.

    Depois de entenderem que os benefícios fiscais, já não podiam ser revertidos em grande vantagem financeira aos seus clientes, por conta da alíquota interestadual que foi reduzida em 2012, temos visto algumas empresas iniciarem o caminho de volta em busca da eficácia logística dos escritórios especializados. Importação é processo que só melhora à medida que se conhece com profundidade a rotina. Por isto, não pode ter seus custos medidos apenas por impactos fiscais. É certo que a queda dos benefícios fiscais impactaram nos ganhos financeiros ligados à tributação. Mas, os riscos das operações mal sucedidas continuam a impactar negativamente sobre os resultados de negócios que, muitas vezes, foram muito bem desenhados e executados comercialmente, porém negligenciados nas etapas seguintes. Assim é o comércio exterior.

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    Silvio Nunziato é CEO e fundador da Intermares, criada em 1980. O executivo figura entre os principais especialistas em comércio exterior do país, sempre à frente de importantes missões e negociações em favor de grandes organizações nacionais e multinacionais, com estreito relacionamento com os principais mercados ao redor do mundo.